O terror e a guerra global
Guerra ao Terror ou Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa militar desencadeada pelos Estados Unidos a partir dos ataques de 11 de setembro. O então Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou a "Guerra ao Terror" como parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo.
Inicialmente com forte apelo religioso neoconservador, George Bush chegou a declarar uma "Cruzada contra o Terror" e contra o "Eixo do Mal", no que ficou conhecido como Doutrina Bush. Isto gerou forte reação entre os aliados europeus, que acabaram exigindo maior moderação no uso de conceitos histórico-religiosos na retórica antiterror. "Assim que Bush fez seu discurso sobre as 'cruzadas'- algo que carrega de um tremendo significado para muçulmanos e cristãos -, poucos dias depois do 11 de setembro, soube-se que o atentado seria tratado como um ato de guerra, com o que o governo assumiria poderes muito maiores do que tinha para perseguir e deter pessoas no estrangeiro, assim como para promover a espionagem doméstica, tudo como se fosse uma guerra", relata o advogado de direitos constitucionais Michael Ratner, do Center for ConstitutionalRights.
A Guerra ao Terror significou um esforço de mobilização em diferentes planos: político-diplomático, econômico, militar, deinteligência e contra-inteligência.
Como parte das operações militares da "Guerra do Terror", os Estados Unidos invadiram e ocuparam países como o Afeganistãoe o Iraque.
Desde o início da Guerra ao Terror, a Anistia Internacional registrou e denunciou centenas de casos graves de violações dos direitos humanos, incluindo as torturas na prisão de Guantánamo, as extraordinaryrenditions (transferências de prisioneiros de um país para outro sem obedecer aos procedimentos judiciais normais de extradição), as prisões secretas da CIA, etc. .
Objetivos dos Estados Unidos e controvérsias
O principal alvo da chamada "Guerra ao Terror" foram os Estados supostamente apoiadores de movimentos ou