O subjetivismo racionalista: a economia de bentham, say e senior
Origens Sociais das Premissas da Teoria da Utilidade Existem dois fundamentos que norteiam a Teoria da Utilidade, o primeiro diz respeito à consciência de que as condições humanas específicas são decorrentes do modelo capitalista e o segundo, referente a projeção dessas condições em todas as sociedades. Dentre as características dessa Teoria, que tem como perspectiva o mercado, destacam-se:
Individualismo atomista – a natureza dos indivíduos considerada de forma isolada, independente e egoísta e os motivos humanos que justificariam a vida em sociedade. A respeito dessa característica é citado Thomas Hobbes e o seu entendimento de que diante de uma guerra de todos contra todos, o homem ainda que individualista, precisaria se submeter a um poder absoluto a fim de assegurar sua proteção. Essa necessidade do homem isolado em busca pela sobrevivência, foi posteriormente interpretada como a “mão invisível” do mercado;
Utilitarismo egoísta – as egoístas motivações humanas são vistas como meios de obter prazer e evitar a dor, o que está em conformidade com o egoísmo do homem;
Dependência dos mercados – de acordo com essa característica, o mercado é visto como uma instituição que gera harmonia social;
Financiamento da industrialização com lucros – se relaciona a acumulação de meios para produção de ferramentas e máquinas de forma a incentivar a industrialização financiada pelos lucros.
Racionalismo calculista – concorrência capitalista se relaciona a necessidade dos capitalistas a se adequarem as necessidades e preços do mercado Essas são então as premissas e fundamentos basilares da Teoria Utilidade formuladas por Bentham, Say e Senior, que diferenciam suas características da