O STRESS NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL
A realidade atual do mundo do trabalho é pautada por inúmeras exigências provenientes das grandes transformações ocorridas nos últimos dois séculos. A evolução tecnológica, aspetos económicos, políticos, sociais e demográficos, estão envolvidos na transformação das organizações (Peiró e Prieto, 1996, cit. Zanelli, 2010).
As regras da concorrência e competitividade mundiais e a profunda inovação da tecnologia exigem uma constante necessidade de adaptação. Emergem, assim, novos padrões de comportamentos originados pela pressão de desempenho e adaptação. Os trabalhadores são afetados pelos novos modelos com os quais têm dificuldade em lidar. A contínua adapatação física e psicológica, a que estão expostos, acarreta dispêndio de energia e danos para a saúde (Zanelli, 1998).
Esta nova realidade é causadora de desequilíbrios tal que “os modos de vida produzidos pela modernidade nos desvencilharam de todos os tipos tradicionais de ordem social de uma maneira sem precedentes” (Guiddens, 1991, p. 14). Metas impossíveis, chefias inadequadas, défice de comunicação, competitividade, solicitações excessivas e outros, são agentes de stress dentro das empresas (Delboni, 1997 cit. Ayres, Cavalcanti & Brasileiro, 2010). O termo Stress provém da física. Indica o grau de deformidade de uma estrutura quando sujeita a um esforço (França e Rodrigues, 2005, cit. Limongi, 2008). A designação da Infópedia, Enciclopédia e Dicionários Porto Editora, para stress é “o conjunto de perturbações psíquicas e fisiológicas, provocadas por agentes diversos, que prejudicam ou impedem a realização normal do trabalho”
Segundo (Ross, Altmaier, 1994, cit. Uva, 2004) o stress no trabalho está relacionado com “... a interação das condições de trabalho com as características do indivíduo, de tal modo que as exigências que lhe são criadas ultrapassam a sua capacidade de lidar com as mesmas ...”.
Para (Jex, 1998, 2002, cit. Priscila Santos, 2012), a