o ser humano vivencia a leitura

Desde a infância o ser humano vivencia a leitura, sobretudo a leitura de mundo que reflete em suas percepções e sensações diante do mundo que o cerca. A influência desta no processo educativo é inquestionável, pois através da mesma nós adquirimos conhecimentos. Ela estimula o imaginário e a criatividade do indivíduo, é um mecanismo básico para o ensino-aprendizagem e consequentemente atua na construção da consciência crítica.
A escola e a família são co-responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo da criança. No ambiente familiar a criança tem seus primeiros contatos com a leitura, mas é na educação escolar que a prática da leitura se torna mais perceptível, pois a escola fornecerá subsídios para que a criança se desenvolva intelectualmente, tendo em vista que o educando para prosseguir nas séries seguintes com eficácia e eficiência, precisa não somente (estar alfabetizado) aprender a ler, mas compreender o que lê e o que escreve.
Neste cenário educativo, a biblioteca escolar tem por objetivo oferecer serviços e produtos necessários à formação educacional dos discentes e também cumpre o papel de através das práticas leitoras promover a formação de leitores, tendo em vista que a escola e a biblioteca são consideradas unidades que se complementam como difusoras do livro e estimuladoras do gosto pela leitura. Sendo assim, a possibilidade de união entre a biblioteca escolar e o corpo docente visa propiciar o crescimento intelectual da criança, ainda mais se estabelecida nas séries iniciais do ensino fundamental, onde nesta fase a criança ao estar envolvida com a leitura de textos; sejam estes do tipo didático-pedagógicos ou recreativos, precisa do apoio da família e do educador (tanto do professor na sala de aula quanto do bibliotecário da escola) na busca constante pela aprendizagem que é o fator principal para a sua formação.
Uma realidade notória que permeia o desinteresse do discente pela leitura está também na ausência de qualificação dos profissionais