O sequestro da subjetividade
Somos pessoas mutáveis, fazemos e até falamos coisas muitas vezes sem pensar; magoamos pessoas e nos saímos mal em determinadas situações. Temos que aprender a medir nossas palavras, pois elas são capazes de abrir portas e também podem fechar permanentemente as mesmas. Podemos magoar pessoas que amamos por não saber calar ou ter tato para falar de forma mais amena. Embora muitas vezes falamos coisas num momento de raiva, euforia, medo e as vezes nem o que queria dizer (” O mundo começa na palavra que dizemos. A próxima palavra a ser proferida é sempre a nova oportunidade que recebemos de mudar a história. Palavras possuem o poder de mover as estruturas. Por meio delas vivemos o processo da “metanóia”, palavra de origem grega que significa “mudança de mentalidade”) {Trecho do livro página 131} Quando falamos em amor pensamos naquela pessoa que sempre estará ao nosso lado. As vezes nem pensamos no que o outro realmente quer contanto, que nos sintamos bem. Mas o amor nem sempre acontece dessa forma. As pessoas em diversos momentos se confundem achando que tem posse do ser que de certa forma conseguiram conquistar. E por essas idéias erradas acabam achando que podem tornar o outro seu prisioneiro. Amar é se dedicar, se entregar, cuidar mas sem cobrar nada em troca. As pessoas são livres para escolherem seus caminhos e ao lado de quem desejam ficar, ninguém precisa ficar prisioneiro de alguém que o sufoca.
(“O amor verdadeiro é o amor que faz ser livre, que faz ir alem, porque não ama para reter, mas para promover. Amor e liberdade são duas vigas de sustentação para qualquer relação que pretenda ser respeitosa”). {Trecho do livro página 88}
Em determinados momentos de nossas vidas nos deparamos e até vivemos relações de prisões mesmo sem nosso consentimento. Você “conhece” e se envolve com um ser maravilhoso, por ele ser perfeito acaba casando-se com ele, nos primeiros lances desse conto de fadas você é tratada como uma rainha e nada