O Senhorio e a Economia Rural
DH-Uesb
1. A densidade das informações e a ilusão das fontes
2. As diferenças regionais
3. Diversidade e isolamento das comunidades e unidades senhoriais
1. Os arroteamentos
• as formas de expansão: alargamento das antigas explorações, povoamento intercalar
• as estratégias de povoamento: privilégios, contratos de parceria, investimentos
• os resultados: a evolução dos rendimentos, mudanças nos métodos de trabalho, surto demográfico, avanço das trocas, transformações nas relações sociais
2. Mudanças nos métodos de trabalho
•
•
•
•
•
expansão cerealífera mudança do regime alimentar (superação da dieta cerealífera) e diversificação de culturas novas formas de rotação (culturas e poesio) evolução das técnicas de preparação do solo
(esterroamento e adubação) aperfeiçoamento dos instrumentos agrícolas
(moinhos, equipamentos de tração)
3. O surto demográfico e o superpovoamento 4. O Surto de trocas
• O comércio de produtos rurais (cereais, vinhos, produtos da floresta e do pasto)
• O recuo da exploração direta
• A introdução da renda em dinheiro
• O avanço na metalurgia
5. As transformações nas relações sociais
•
•
•
•
diminuição relativa dos impostos senhoriais redução das unidades camponesas desestruturação das solidariedades comunais desenvolvimento de um individualismo agrário A célula de base não era, no sistema feudal, a exploração familiar, mas o grande domínio ou o senhorio, dentro dos quais o papel e o tamanho das grandes e das pequenas explorações eram importantes, mas eram-no essencialmente em função das condições gerais nas quais se encontrava o senhorio.
(Alain Guerreau)
1. O senhorio e as Relações de Dominium
A Relação de Dominium ou de Senhorio era uma relação de poder visando indissoluvelmente homens e uma terra. A relação não comporta nenhum sentido econômico implícito. A noção de produtor não é pensada. É uma relação de
posições