Europa ocidental após a queda do império romano
1. Justificar a fragmentação política da Europa Ocidental após a queda do Império Romano do Ocidente.
A queda do Império Romano do Ocidente, ocorrida em 476 a.C., mudou o panorama civilizacional europeu dos séculos anteriores. Desta feita, os bárbaros dividiram-se e constituíram vários reinos, substituindo assim, a unidade imperial, que tenta ser restabelecida pelo Sacro Império Romano-Germano.
Contudo, dentro dos próprios reinos havia lugar a mais divisões: Os senhorios e as comunas. Os senhorios eram extensas terras, propriedade do de um senhor, geralmente da nobreza ou clero. Os senhorios eram constituídos por um castelo, onde habitava o senhor, e por terras destinadas ao cultivo. Assim, nos senhorios habitavam homens livres e não livres, servos, Ambos, eram obrigados a trabalhar na agricultura. O senhor, para além dos rendimentos que retirava da exploração das terras, tinha autoridade sobre os homens (poder de Ban) que nelas habitavam, tendo o direto de julgar, aplicar penas, lançar e receber impostos, etc. Os habitantes das cidades, que geralmente se encontrava dentro do limite do senhorio, não aceitavam ser dominados por um senhor, ou ter de pagar pesados impostos. Por isso, estas cidades quiserem libertar-se do domínio do senhor, e juntaram toda a população, acabando por conquistar a autonomia: Comuna. Este movimento foi especialmente importante nas cidades do Norte de Itália.
2. Destacar o papel unificador da Igreja neste período.
Apesar da multiplicidade de poderes que dominavam a europa, a Igreja Católica conseguiu sempre manter-se como um ponto comum, que unia toda a europa na mesma Fé, acabando por assumir um papel determinante na vida das populações e na esfera do poder político.
De facto, a Igreja, através do seu chefe supremo, o papa, representava Cristo na Terra, dominando um vasto território, possuindo várias riquezas, bem como um clero organizado. Assumia-se como líder espiritual e temporal da Cristandade,