O Segundo Triunvirato
Diferentemente do primeiro Triunvirato Romano (Gaius Julius César, Gnaeus Pompeus Magnus e Marco Licínio Crasso), o segundo Triunvirato foi oficialmente reconhecido, recebendo o nome em latim: Triumviri Rei Publicae Constituendae Consulari Potestate ( Triunviros para a Organização do Povo), sendo este formado em 43 a.C , aprovado pela Assembléia do Povo (Órgão equivalente ao Senado, podendo vetar leis, mas não podendo ter 2 Cônsules; não podendo apresentar leis) e constituído por Octavianus Augustus (Otávio Augusto), Emílio Lépido e Marco António, tendo estes o poder supremo por 5 anos. Fazia pouco tempo que Gaius Julius César, o pai adotivo de Octavius, fora assassinado e, a primeira atitude tomada pelos Triunviros (os 3 líderes) foi a de caçar todos os participantes da trama contra Gaius Julius César, principalmente Marcus Brutus, sobrinho de catão (Brutus que César se referiu quando disse : “Tu quoque, Bruti, fili mi” – “Até tu Brutus, filho meu”- Ressalto que Brutus não era seu filho) e Gaius Longinus Cassius, ambos os maiores conspiradores.
Como a maioria das vezes na história, três pessoas eram pessoas demais para dividir o poder e a relação entre os Triunviros não era boa. Após os cinco anos de poder, os três foram reeleitos e Emílio Lépido, numa tentativa falha de tomar o poder, fora exilado e jogado pra fora do cenário político. Restavam Marco Antonio e Octavius, mas antes, podemos ressaltar dois amigos de Octavius, sendo eles Marcos Agripa e Caius Mecenas, sendo o primeiro um formidável militar que atingiu o cargo de General Máximo de Roma e o segundo um grande político e estudioso, financiador da arte de Virgílio e Horácio, tanto que até hoje nos referimos á Mecenas quando falamos de pessoas que financiam mentes brilhantes.
Marco Antonio, que se encontrava no Egito com seu exército, atacava Otávio com freqüência, até que o combate aberto aconteceu, retratado pela Batalha de Actium (Ácio) no mar da Grécia, onde a frota de Octavius