Segundo triunvirato
Marco Antônio, que “fora bom servidor de César na guerra e votava ao seu general uma fidelidade indefectível” (GRIMBERG, 1965), tomou posse dos cofres do Estado, justificando ser parte da vingança pela morte de Júlio César. O ápice de seu triunfo na busca de aliados foi durante a leitura do testamento, no qual o falecido teria deixado grande quantia de dinheiro e benefícios para a população, incluindo alguns de seus assassinos, o que gerou uma lamentação total e levou o povo a ficar a favor da vingança.
Lépido, governador na Gália Transalpina, era um antigo comandante de cavalaria, aliou-se à Antônio, que cada vez mostrava-se mais forte e já era considerado como o Senhor de Roma (GRIMBERG, 1965).
Octávio, herdeiro adotivo de César, saiu de seu local de estudo na Ilíria, voltou a Roma para assumir o governo e verificou que a aliança entre Lépido e Antônio já estava forte. Então, para não rivalizar com os dois, fizeram uma ratificação legal para a formação do que seria o Segundo Triunvirato, em 43 a.C (GRIMBERG, 1965).
A partir de então, iniciou-se uma grande guerra em Roma, em busca da vingança à morte de César. Ofereciam-se recompensas em dinheiro, liberdade para escravos e outras regalias em troca da cabeça dos então perseguidos, principalmente Brutos e Cássio. Foi quando em 42 a.C (BURNS, 2001), após as Batalhas de Filipos, os dois grandes culpados suicidaram.
Após uma tentativa frustrada de tomar o poder, Lépido foi exilado, acabando assim com o equilíbrio de poder. A relação entre os dois Triúnviros restantes, que já não era boa, piorou após o exílio de