A Guerra Civil e o fim da República
A sociedade romana polarizou-se em duas facções políticas: de um lado, os Populares, que defendiam a ampliação dos direitos da plebe, as plebes eram consideradas como um conjunto de pessoas à parte da sociedade que viviam no solo romano, mas não eram considerados parte de Roma. Os plebeus podiam comprar terras, pagar impostos e prestar serviços militares, mas não possuíam direitos políticos nem civis. E do outro lado os Oligarcas, interessados em manter o privilégio das famílias Patrícias, essas famílias eram consideradas chefes, os patrícios descendiam dos lendários fundadores da antiga Roma, sendo proprietários das maiores porções de terras. Na sociedade romana, representavam a aristocracia, eles tinham os direitos políticos com exclusividade, somente eles formavam o governo. Essas duas facções entraram em confronto aberto provocando uma guerra civil. Os conflitos foram reprimidos pelo exercito. Foi nesse contexto que eclodiu a maior rebelião escrava que o mundo antigo havia visto: A Revolta De Espártaco.
Durante o século I a.C o exercito se fortalecem bastante fazendo com que os generais tomassem o poder de Roma e instalassem a ditadura.
Um dos principais líderes militares que se destacou em Roma após a conquista de Gália foi Júlio César. Com grande popularidade ele soube manipular a situação para formar o Primeiro Triunvirato. Tratava-se de um acordo em que Júlio César e outros dois generais romanos (Pompeu e Crasso) comprometeram-se a auxiliar-se mutuamente para monopolizar o poder em Roma e nos territórios conquistado.
Com a Morte de Crasso, o Triunvirato chegou ao final. A Disputa pelo poder transformou-se então em verdadeira Guerra civil, opondo Júlio César e Pompeu. Derrotado sucessivamente e em fuga, Pompeu foi morto no Egito.
Com a vitória Júlio César foi declarado ditador pelo Senado. Ele fez um governo hábil: anistiou os inimigos, reformou a administração pública e atendeu às demandas sociais. Apesar da