Guerra na bósnia
A Guerra da Bósnia foi um conflito armado que ocorreu entre abril de 1992 e dezembro de 1995 na região da Bósnia e Herzegovina. A guerra envolveu vários lados. De acordo com numerosos relatos do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia os países envolvidos no conflito foram a Bósnia e a República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro, mais tarde), bem como a Croácia. De acordo com uma sentença do Tribunal Internacional de Justiça, a Sérvia deu apoio militar e financeiro para as forças sérvias que consistiam no Exército Popular Iugoslavo, o Exército da República Srpska, o Ministério do Interior Sérvio, o Ministério do Interior da República Srpska, e Forças de Defesa Territorial da Sérvia. A Croácia deu apoio militar às forças croatas da autoproclamada República Croata de Herzeg-Bósnia. As forças do governo bósnio foram lideradas pelo Exército da República da Bósnia-Herzegovina. Estas facções mudaram objetivos e fidelidades diversas vezes em várias fases da guerra.
Motivos
A guerra foi causada por uma combinação complexa de fatores políticos e religiosos: o fervor nacionalista, crises políticas, sociais e de segurança que se seguiu ao fim da Guerra Fria e a queda do comunismo na ex-Iugoslávia. E também, devido ao envolvimento dos países vizinhos como a Croácia e a Sérvia e Montenegro; houve longa discussão sobre se o conflito foi uma guerra civil ou uma guerra de agressão. A maioria dos bosníacos, croatas, muitos políticos ocidentais e organizações de direitos humanos alegam que a guerra foi uma guerra de agressão com base no acordo Karadjordjevo entre os sérvios e croatas, enquanto os sérvios geralmente consideram que se tratou de uma guerra civil.
Com o início da desintegração da ex-Iugoslávia em 1991 com a independência da Croácia e Eslovénia, os líderes nacionalistas servo-bósnios como Radovan Karadžić e sérvios como Slobodan Milošević tinham como objetivo principal fazer com que todos os