Guerra da bósnia
Em Março de 1992, os muçulmanos e os croatas da Bósnia votam pela independência em relação à Iugoslávia num processo de escolha que os Sérvios boicotaram.
A União Européia acata a decisão da maioria reconhecendo assim a independência da Bósnia, esta decisão fomenta o início da guerra entre os sérvios e os bósnios, que tem início em Abril daquele mesmo ano, e os sérvios, liderados por Radovan Karadzic, cercam a capital da Bósnia, Sarajevo, ocupando setenta por cento do território, matando e expulsando os muçulmanos e croatas com o intuito de estabelecer uma República Sérvia, formada por Sérvia e Montenegro.
O motivo desta guerra é o desejo que cada grupo tem, de criar seu próprio estado independente e etnicamente Homogêneo, e para isso usam a força para eliminar as minorias de outras religiões que ali se encontram,massacrando civis, fazendo prisioneiros de outras etnias e reutilizando campos de concentração da Segunda Guerra mundial, inclusive, e estas atitudes são denominadas de “limpeza étnica”, tudo isso é também motivado pelo crescimento do nacionalismo sérvio.
Em Maio de 1992, em virtude dos ataques violentos que os bósnios estavam sofrendo,resolvem pedir a intervenção da ONU, que decreta um embargo econômico à Sérvia e Montenegro se compromete-tendo a proteger seis cidades bósnias que estavam sitiadas, denominadas “zonas de segurança”, entre elas, a capital Sarajevo. Acreditando na proteção dos “capacetes azuis”, a população muçulmana entrega suas armas à ONU. Os croatas, que também faziam parte da guerra como aliados dos bósnios e contra os sérvios, passaram a observar com interesse uma possibilidade de, em caso de uma vitória dos sérvios, dividirem a Bósnia-Herzegovina ficando cada um com uma parte de seu território.
A ONU, porém não prestou a segurança que havia prometido a todas aquelas cidades, com isso os sérvios voltam a atacar e bombardear os comboios de ajuda. Com um armamento ineficiente, reduzido e sem ordem para