Conflitos sociais patricios x plebeus
1º ano A
Conflitos Sociais: Patrícios x Plebeus
As intensas transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas em Roma acarretaram em diversos conflitos, onde de um lado encontrávamos os patrícios: ocupantes de cargos importantes, proprietários de terras, riquezas e escravos; Eram o topo da “pirâmide social” romana, sendo também a menor parte da população. Do outro lado, existiam os plebeus: pequenos comerciantes e trabalhadores livres que possuíam poucos direitos políticos e religiosos. A Plebe não possuía uma segurança jurídica devido ao fato de que não existiam leis escritas, e sentiam-se insatisfeitos com a tamanha concentração de poder nas mãos dos patrícios. Porém, os patrícios precisavam dos plebeus, criando assim o Tribunato da Plebe. Surgiram, após esse período, uma série de leis, onde podemos destacar a Lei das Doze Tábuas (450 a.C.). Voltamos nosso olhar também para três importantes leis: a Lei Canuléia, Lei Licínia e a Lei Ogúlnia, que eram, respectivamente, leis que garantiam direitos civis iguais, que aboliam a escravidão por dívidas e que permitiam aos plebeus acesso aos colégios sacerdotais. A implantação da Reforma Agrícola, proposta inicialmente por Tibério Graco e retomado posteriormente por Caio Graco, e a aprovação da Lei da Frumentária causou grande insatisfação dessa vez nos Patrícios. As propostas de reformas sociais dos irmãos Graco foram fracassadas, gerando uma grande instabilidade na política e na economia de Roma. Houve também os conflitos de Sila - patrício de família pobre - e Mário - plebeu que entrou no Senado -, onde a saída de Sila originou a crise do triunvirato. O Primeiro Triunvirato (59 a.C.) dividiu o poder político de Roma entre Pompeu, plebeu de direita que governou Roma e o Ocidente, Crasso, patrício que governou o Oriente, e Júlio César, político de origem patrícia que admirava os plebeus e que governou as Gálias. Júlio César derrotou Pompeu, estabelecendo um governo que