O sagrado e o profano
Teologia e Ciências Socais e Humanas Aplicadas B01
Prof. Wilame Gomes de Abreu
Aluna: Amanda Carvalho Lima
AED(1.2): Relatório - Sagrado e o Profano
Para introduzir o trabalho, é importante destacar o significado de religião que, segundo Durkheim, é um sistema de crenças e de práticas relativas às coisas sagradas. A experiência religiosa do ser é fundamental, como é o da vida em todas suas formas. A "ordem" refere-se à funcionalidade de suas partes, abarcando o conhecimento e a força, no sentido de que quem conhece pode. Seu oposto é a confusão, o caos, nos quais o ser humano não pode existir.
O Sagrado está quase sempre relacionado a ideia de santidade, mas não necessariamente no sentido de perfeição, e sim também no sentido de propriedade, ou seja, enquanto certas coisas ou seres são propriedades do Ser ou dos seres divinos em questão. Em oposição, são profanos todos os atos e relações humanas que não estão relacionados ao culto à divindade e que seriam considerados, por isso, impuros.
É essencial a questão da experiência religiosa primária para os seres, já que esta precede toda a reflexão sobre o mundo. Para o homem religioso a não-homogeneidade espacial traduz-se pela experiência de uma oposição entre o espaço sagrado e todo o resto que o cerca. Para o profano, o espaço é homogêneo e neutro, ou seja, o espaço geométrico pode delimitar-se seja em que direção for, que não haverá diferenciação qualitativa. Contudo, seja qual for o grau de dessacaralização do mundo, o homem que optou por uma vida profana ainda conserva traços de uma valorização religiosa do mundo.
Todo espaço sagrado implica uma irrupção do sagrado que resulta destacar um território do meio cósmico que o envolve, tornando-o diferente. O limiar, a porta, mostra a continuidade do espaço, uma passagem, e então, se trata de um símbolo. O templo constitui uma "abertura" para o alto e assegura a comunição com o mundo