região
O esfacelamento do Império Romano seguiu, a princípio estas linhas de fraturas regionais e a subdivisão destas áreas foi a origem espacial do poder autônomo dos feudos, predominante na Idade Média. O surgimento do Estado Moderno na Europa recolocou o problema destas unidades espaciais regionais. Um dos discursos predominantes na afirmação da legitimidade do Estado no século 18 é o da união regional face a um inimigo comercial, cultural ou militar exterior, com a conflitualidade da constituição do Estado recoloca a questão que deu origem ao conceito de região na Antiguidade Clássica, ou seja, a questão da relação entre a centralização, a miformização administrativa e a diversidade espacial, diversidade física, cultural, econômica e política, sobre a qual este poder centralizado deve ser exercido. É facundo a utilização do texto do Paulo Cesar Gomes neste panorama histórico da conceitualização de Região, ainda no âmbito de uma geografia antiga, lá do Império Romano, é visto como o termo Região é antigo.
A Região é pertinente ao senso comum, a Região para o senso comum perpassa fundamentalmente, o de localização e o de extensão, a região está associada fenômenos ou a limitação mais ou menos habituais atribuídos à diversidade espacial, parafraseando (GOMES, 1995, pg.3). Com isso é comum ouvir, “região montanhosa”, “região mais pobre”, é nítido como referência a um conjunto de área onde há o domínio de