O rosa confiável
“Se amar não nos custa nada, significa que não se ama de verdade”. Santa Gianna Beretta Molla
O crescente número de casos de Câncer de Mama entre pessoas próximas a mim levou-me a pensar em uma maneira de aproximar as pessoas – todas as que eu pudesse-, da imensa possibilidade da cura.
Como professora tanto como mulher, é inaceitável que, diante de tal realidade, haja de minha parte inércia ou mesmo descaso com a realidade. O câncer de mama é uma realidade dolorosa, mas é também curável.
Após muito ler sobre o projeto, que embora patrocinado pela Planned Parenthood, tem uma causa importante a ser divulgada, percebi que havia uma real necessidade de ensinar e formar os alunos, para que estes, como multiplicadores, repassassem às suas famílias a possível cura deste mal; as maneiras de prevenir a doença; a necessidade da prática de exercícios e, sobretudo, levar a quem tem sofrido com a doença, um pouco de esperança e apoio, sem, contudo, nenhuma ligação com a instituição supracitada.
É necessário que as pessoas, principalmente nós, professores, tenhamos a consciência de que devemos, por obrigação e por amor, formar nossos alunos: conferindo-lhes, é claro, o conteúdo historicamente acumulado, mas também formá-los no coração, no espírito, não deixando nunca de inserir neles a confiança, a esperança, a caridade! Ser professor, sem antes averiguar se quer e é capaz de atravessar com os alunos e com suas famílias uma terra íngreme, sim, mas repleta de descobertas e gratidão, é negligenciar a si mesmo, à sociedade, às suas crenças, ao seu caráter.
Todos os motivos seriam amplamente válidos para justificar tal projeto, sobretudo quando tudo se fala de vida. E embora nem todos tenham exímia preocupação com a vida humana desde sua concepção até seu fim natural, eu, como professora, assumi desde o dia em que desejei, pela primeira vez, lecionar, que minha vocação só valeria a pena se vivida integralmente pelo bem comum, pelo cuidado com meus alunos e