O Renascimento Italiano
O renascimento italiano foi um momento da História que ocorreu entre 1300 e 1650. Além de revirem culturas gregas antigas, ocorrem muitos progressos e também a “criação” do ideal do humanismo: que pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e o sobrenatural, além disso, o Renascimento procurava expressar alguns valores, como a racionalidade e a dignidade do ser humano. O Renascimento teve grande destaque na pintura e na escultura.
Na pintura, três conquistas do período gótico foram confirmadas: a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo. Porém, os pintores dos primeiros períodos góticos não imitavam a realidade em suas obras, já no renascimento os pintores buscavam uma interpretação científica do mundo, através da perspectiva com estudos que seguiam a matemática e a geometria. O claro-escuro consiste em pintar algumas áreas mais iluminadas e outras mais sombreadas, o que aumenta a sensação de volume dos corpos. A combinação dessas duas características de pintura contribuía para o realismo das obras. Houve também o surgimento de artistas com estilos pessoais, que buscavam ser mais individualistas e ter mais liberdade, sem seguir padrões ou características pré-definidas. Alguns dos principais nomes foram: Masaccio (Adão e Eva expulsos do paraíso; São Pedro Cura os Enfermos), Fra Angelico (Juízo Universal; Deposição), Paollo Uccello (São Jorge e o Dragão;) Piero della Francesca, Rafael Sanzio, Leonardo Da Vinci (Monalisa), Botticelli (Nascimento de Vênus) e Michelangelo.
Na escultura, dois artistas se destacaram: Michelangelo e Verrocchio. Verrocchio foi um dos mais seguros na criação de volumes e é considerado o precursor do jogo de luz e sombra. Michelangelo é conhecido por seu imenso talento com o mármore, devido aos detalhes de bordados de roupas, músculos e veias do corpo, suas esculturas causavam comoção graças ao seu realismo.