O RENASCIMENTO ITALIANO
A escolha do Renascimento para nossa exposição, focando no Renascimento Italiano, se deu devido à grande importância desse período para a humanidade, que marcou o fim da idade média e o começo da idade moderna, com valores que norteiam nossa civilização até a atualidade.
O Renascimento foi marcado por transformações em quase todas as áreas da vida humana, principalmente na cultura, sociedade, economia, política e religião, marcando a transição do sistema feudal para o capitalismo. Mas foram nas artes, filosofia e ciência que essas transformações ficaram mais evidentes.
Primeiramente manifestado na região da Toscana, na Itália, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, este período da história caracterizou a redescoberta da valorização de referências culturais da antiguidade clássica, que direcionaram as mudanças a ideais humanistas e naturalistas.
Tais ideais fazem uso da razão e do empirismo para se chegar às conclusões, afirmando a dignidade do homem e o tornando investigador por excelência da natureza com seu raciocínio lógico, em uma compreensão antropocêntrica e realista do mundo.
A grande mudança e o crescimento cultural e científico renascentista deram origem a sentimentos de otimismo, abrindo o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa. Tais atitudes fizeram ficar para trás a espiritualidade excessiva do gótico, trazendo a tona um mundo material com belezas naturais e culturais que tinha de ser explorado ao máximo.
O prestígio dos artistas também cresceu nessa época, transformando-os de simples artesãos em intelectuais, em um conceito de educação que valorizava seus talentos individuais em um novo sentimento de liberdade social.
Além disso, o período do renascimento conta com nomes importantíssimos para a arte até os dias de hoje, como Botticelli, Rafael e Da Vinci (presentes em nossa exposição), quando a arte atingiu a perfeição e o equilíbrio clássicos buscados desde o começo,