o reino dos judeos
Espoliados por todos, os judeus têm um papel importante no contexto mundial. Eles conseguem criar riqueza a partir do nada. Quanto mais lhes tiram, mais eles possuem. Esse mistério baralha os beneficiários do seu trabalho.
A cultura judaica é síntese na cultura mundial.
Os judeus, misturados com outros povos, nunca se confundiram com eles.
Se quiséssemos discutir as qualidades da raça verificaríamos que os judeus são aqueles cuja estirpe é a mais pura. Eles preservaram-na através dos casamentos entre a sua gente. Só na impossibilidade dessa determinação faziam cruzamento com outros povos.
Portugal recebeu os genes, o discernimento, o fermento destes insaciáveis viajantes que transportavam consigo a identidade e a memória colectiva na própria Nação que carregavam, a viviam e a sonhavam no lugar onde se encontravam de passagem. Em Portugal enterraram a Arca da Aliança. Seria daqui que o seu pensamento e as suas visões partiriam para o reencontro com a Terra Prometida.
Os portugueses herdaram-lhes o saudosismo, os genes, e o destemor que os fez mergulhar nos mares desconhecidos e fazer nações. Por esta característica, os judeus, no mundo, eram considerados “os portugueses”. Eles nunca o negaram.
Estão na Península desde o século II e no território, onde viria nascer Portugal, desde o século VI como o comprovam as estelas encontradas com inscrições judaicas.
Os judeus sentiram que a última etapa da saudade se cumpriria a partir de Portugal.
O navio Niassa e muitos outros, de Bensaúde ou fretados por ele, foram a força que floriu na terra de onde tinham partido há mais de dois mil anos. Israel renasceu. O coração de Portugal também bate ali.
Os judeus, não são mais egoístas do que os outros povos, nem escondem o saber. Divulgam o conhecimento, a inteligência e a experiência e, naturalmente, pretendem ser compensados pelo esforço.
Desde o ano 135, depois da morte de milhares de judeus e a escapatória de todos os sobreviventes, no