O realismo Aristotelico

O REALISMO ARISTOTÉLICO
QUESTÕES
1. No mundo de hoje, dominado por uma cultura massificada e pela difusão cada vez maior dos meios de comunicação de massa, ainda haveria lugar para esse “espanto” (pathos) de que nos fala Aristóteles e que é considerado por ele como origem do filosofar?
Apesar dos meios de comunicação informar e divulgar o conhecimento do universo e da vida, quando o faz nem sempre o apresenta como o objetivo de esclarecer toda a essência do conhecer a respeito do tema, sanando os porquês do individuo, mas tentam elucidar as questões que julgam ser do interesse coletivo e seus próprios.
E quando analisamos a cultura nota-se que é composta por um consenso informal, onde geralmente as ideias em destaque referem-se ao cotidiano da sociedade, assim também não chegando a pensar e filosofar até que se chegue à razão;
Creio que o espanto tem seu lugar no individuo, pois ao estranhar e ficar perplexo com o ser, se colocara disposto a filosofar até chegar o conhecimento do mesmo.
2. Tente estabelecer as relações entre a questão do espanto (pathos) e a conhecida colocação da professora Marilena Chaui sobre a sociedade atual, que se preocupa em “dar a conhecer para evitar pensar”.
Está na necessidade de espantar, do ficar perplexo, para que se consiga reconhecer a ignorância, assim afastando do conhecimento e pensamentos estabelecidos pela sociedade, o senso comum, e começar a questionar, investigar e pensar. Ao pensar supera a ausência do saber, afastando da verdade absoluta imposta e desta forma consegue identificar os problemas do mundo e da sociedade antes mascarados;
3. Seria possível ou pertinente hoje manter a distinção entre a opinião (doxa) e a ciência (episteme)? Em que termos ela se colocaria?
Surgindo a opinião no individuo e não havendo possibilidade de sua demonstração a partir de outro conhecimento já demonstrado como verdadeiro assim não sendo reconhecido como ciência aquele posicionamento reconhece ai a distinção entre o ser e a