filosofia
O Realismo Aristotélico Representa na Grécia antiga, uma reação ao discurso dos sofistas e uma tentativa de superação da oposição dos pensamentos de Parmênides (negava a realidade domovimento e da mudança) e Heráclito (toda permanência e estabilidade resultam de precário equilíbrio entre forças opostas). Aristóteles afirma que é possível conhecer o que é real concreto e mutável pormeio de definições e conceitos que permanecem inalterados, estabelecendo previamente o que importa ser conhecido a cerca do ser.Considera o Universo como um todo ordenado segundo leis constantes eimutáveis, que rege fenômenos da natureza de ordem política, moral ou estética, antecedendo, as diversas ciências que se interessam por determinados aspectos do ser. g 1. Objetivos
De quantas maneiras se pode dizer o realismo aristotélico? Seja qual for a resposta, o papel deste projeto é postular duas questões e aprofundá- las no texto aristotélico. O que significa o verbo grego ser e como enquadrá-lo em uma filosofia da linguagem aristotélica? E o que significa, na doutrina da percepção do
De Anima, postular o tempo como sensível comum ao passo que o mesmo é dito uma categoria no
Órganon?
2. Material e métodos
Há pelo menos três livros de
Aristóteles a serem analisados neste projeto: Categorias, Metafísica e De
Anima. Nas Categorias há a famosa doutrina em que o ser é dividido em dez gêneros supremos, sendo um desses gêneros a quantidade (poson) e outro o tempo (pote). Na Metafísica
(IV e VII) há a famosa afirmação de que o ser é dito de dez maneiras
(pollachos legomenon). No De Anima há o problema de postular-se o tempo como sensível comum e na Física
(IV.14) define-se o tempo como número do movimento, utilizando-se da categoria do tempo (pote) e da subcategoria do número (aritmos), que por sua vez faz parte da categoria da quantidade (poson). 3. Resultado e discussão
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