Letramento na Educação de surdos
A discussão sobre letramento na área da surdez mim impressiona e chama muito atenção, pois sou mãe de uma criança de 05 anos deficiente auditivo, mesmo ele ter sido implantado com o implante coclear fico apreensiva. Principalmente por ser psicopedagoga e acompanhar os entraves das dificuldades de aprendizagens (disgrafia, dislalia, disortografia, dislexia..) que uma criança dita normal passa quando em processo de letramento.
O ato de aprender para surdos envolve muito os processos cognitivos e a versatilidade e dinamicidade do professor, pois os surdos leem e escrevem por processos visuais ligados com os sensoriais. Comas práticas sociais de leitura e de escrita dos surdos, enfatizando, especialmente, os surdos e sua historicidade estará definindo o surdo como letrado e não apenas como decodificante. Quando pontuo que existem alunos surdos que são apenas decodificante, é devido a metodologias inadequadas a aprendizagem do surdo sendo totalmente tradicional, que tem a oralidade como item determinante no processo de alfabetização, ou seja, domínio da escrita.
Historicamente entendemos que tal processo é concebido pela junção dos fonemas e grafemas, dando êxito aos ouvintes, ficando em defasagem na aprendizagem os alunos surdos que não detém o domínio da oralidade. Diante disso, é necessário realizar uma intervenção pedagógica direcionada para este publico desfavorecido quanto a sua aprendizagem, considerado as análises que ofereçam elementos para compreensão das possibilidades e limites vivenciados por tal grupo no contexto escolar, com certeza, de tal modo os surdos interagem e aprendem.
Refletir sobre a pedagogia surda, nos remete a explorar o processo de alfabetização como uma temática difícil, pois nem sempre a clientela é homogênea, devido à complexidade da estrutura linguística. O que ela nos trouxe foi à necessidade de dialogarmos sobre os fundamentos da educação de surdos, e que o educador tem que lançar mão tanto do