A literatura em Angola
A literatura tradicional de transmissão oral faz parte dum campo mais vasto que se convencional apelidar de “tradição oral” e que não é mais do que a memória colectiva de uma sociedade que não resistiu à forma escrita. Abarcará, deste modo, um vasto domínio també, designado “folclore”, que recobre áreas como os contos, proverbios adivinhas, relatos históricos, canções, danças, teatro, farmacopeia, etc.
São vários os esecialistas em tradição oral africana, e cada um utiliza habitualmente, uma tipologia especifica. A primeira tipologia classificativa da literatura angolana é de Mário Milheiros que a denomina “folclore”, subdividindo-a em contos, fábulas e adivinhas; danças e festas; música canções e instrumentos; contagens; jogos e entreténs; o tempo e os fenómenos atmosféricos.
A mais completa tipologia da tradição oral angolana é-nos fornecida por José Redinha que, embora reconhcendo a inexistência de um inventário geral do “folclore angolano”, e a consequengte dificuldade da “sua partilha por temas e classes”, reparte o folclore angolano por vários grupos e ciclos tematicos.
Como já consideramos anteriormente, a palavra literatura significa (letra, texto escrito, texto oral).
Entende-se por texto a orgamização de forma especial dos descursos a arrumação da crónica da descrição da poetica. Para Jhon Macy, na sua filosofia universal, citada por Mauricio Silva em “Estética Literária”.
A literatura é o elemento da imaginação acrescentando a realidade. Também chamamos de literatura tradicional angolana ao conjunto de todos contos, lendas, fábulas, proverbios, adivinhas, poesias, narrativas etc; Que criada pela alma artistica ao povo angolano, foram sendo transmitidas oralmente, atravez dos séculos de gerações até aos nossos dias.
Toda e qualquer peça da literatura tradicional surgiu da alma do povo na sua pureza étnica, sem influência de qualquer outro povo ou civilizações.
Em 1885 uma das primeiras referencia