o racismo
No Brasil, apesar de ser um país considerado miscigenado, com uma “democracia racial”, há uma desigualdade econômica, social entre ricos e pobres, em que prevalece o poder da classe mais alta. Mesmo existindo uma lei contra o preconceito racial por causa da cor da pele, as pessoas negras sofrem injustiças, principalmente quando estas, no processo de seleção não são subjugadas, através de prova ou testes de habilidades e qualidades profissionais. Demonstrando um abismo quanto à qualidade de vida e poder econômico que separa a população branca da negra.
No trecho em que Harris diz, (apud, Roberto Mota), “que no Brasil, a pessoa, por mais escura que possa ser, pode mudar de categoria racial sem sequer mudar de residência. Basta ter sucesso econômico e atingir um alto nível de educação”. (Harris. 1964 a: 59). Neste contexto o negro só é visto e aceito como uma pessoa, se possuir um alto poder aquisitivo econômico e ser de alta sociedade.
Outra questão a ser tratada no contexto da razão, é o problema da discriminação da identidade racial, que foi e ainda é denegrida. Desde tráfico vindo da África para o continente americano, os negros foram violados de modo brusco, injusto, desrespeitado pelos portugueses, transgredindo as suas culturas, costumes e identidades, sendo posto a varias regras, como catolicismo, nomes comuns coibindo uma comunicação entre si, evitando uma revolução africana. Por serem classificados como negros-escravos, levados ao rebaixamento e considerados inferiores a demais povos, foram submetidos a um branqueamento racial. Tal fato, devidos o grande número de