O Quinto Constitucional 18

761 palavras 4 páginas
O Quinto Constitucional
Luiz Otavio Amaral*
* Advogado e professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Brasília, ex-Diretor da Fac. de
Direito da UDF. Já lecionou na Fac. Direito da UnB. Autor de “Relações de Consumo” (4v. MJ, 1982); “O
Cidadão e Consumidor” (MJ/1984), Comentários ao Código Defesa do Consumidor (co-autor,
Forense//1991). “Teoria Geral do Direito”, Ed. Forense (2006) “Lutando pelo Direito”, Ed. Consulex“
(2003); “Direito e Segurança Pública - juridicidade operacional da Polícia” (Consulex,2006). Teoria Geral do
Direito do Consumidor (no Prelo/2009).

O Quinto Constitucional não é uma inocente servidão de passagem dos advogados pelo Tribunal.
Não. Essa reserva de cadeiras judicantes aos dois outros membros da tríade judicial (o Parquet e o causídico), é filha temporã da teoria da divisão harmônica de poderes do Estado, garantidora dos direitos dos cidadãos, eis como pensou Montesquieu.
A idéia de fazer-se honra a um advogado de nomeada investindo-o na alta magistratura, tem raízes fincadas na tradição inglesa e é explicado em função de um leque de conveniência: mesclar a formação dos tribunais com outra matiz jurídico-profissional; reforçar a têmpera de independência da magistratura; homenagear a corporação que é só luta pelo Direito e pela justiça. É que uma vida profissional de altivez, de liberdade e de independência sói acontecer com o advogado que vive e sobrevive tão-somente de seu oficio (tão indispensável quanto o juiz, para a Justiça: a história prova e fatos de hoje também) isso tudo aliado à velhice que se avizinha. Isso não é pouco e é mais, bem mais, que a “garantia’ só do concurso (máxime como o conhecemos!). Assim o Quinto, mais do que justo, é conveniente para a Justiça, pois essa vaga nos tribunais premia o destaque técnicointelectual, a independência profissional. Demais disso ninguém faz concurso pra ministro e desembargador, esse nível judicial resulta de acesso a partir de longa e reconhecida carreira a serviço da

Relacionados

  • PODER CONSTITUINTE
    1963 palavras | 8 páginas
  • A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DO QUINTO CONSTITUCIONAL
    3012 palavras | 13 páginas
  • Pec 262/08
    7425 palavras | 30 páginas
  • Dicas prova 2º bimestre - teoria geral e hist do pensamento jurídico - 2012 (1)
    424 palavras | 2 páginas
  • A INCONSTITUCIONALIDADE NA REDU O DA MAIORIDADE PENAL
    687 palavras | 3 páginas
  • Direito Tributário
    1209 palavras | 5 páginas
  • Direito internacional
    1181 palavras | 5 páginas
  • Sociologia
    2526 palavras | 11 páginas
  • Lei seca
    754 palavras | 4 páginas
  • Cato
    3529 palavras | 15 páginas