O que é Loucura
O autor inicia o livro, abordando no primeiro capitulo questões de como o texto será passado para o leitor, cogita a possibilita de escrevê-lo em primeira pessoa ou simplesmente passar a definição teórica do tema, a partir disso, pergunta a jovens universitários sobre o assunto. Percebe então, dois tipos de pensamentos bastante comuns na sociedade, o primeiro que trata a loucura como um atrevimento uma forma de saber e o segundo como uma fuga da normalidade.
Com isso, transcreve nos próximos capítulos ideias de Foucoult, história e etnologia da loucura.
- Capítulo 2: Doença Mental ou Desvio Social:
O autor caracteriza resumidamente nesse capítulo loucura segundo o conceito de psiquiatria, que diz que “doença mental assume a feição de uma entidade natural manifestada por sintomas.”. Conclui-se com a noção de que sintoma mental está intrinsecamente ligado ao contexto social, e que segundo a etnografia, loucura significa um defeito da capacidade humana de simbolização, ser louco significa ser desumanizado, isto é, aquele que rompeu com a natureza humana.
- Capítulo 3: Uma Lição Etnológica:
Através da etnologia podemos observar e comparar como um mesmo “problema” pode ser classificado de forma diferente. O livro nos traz como exemplo neste capitulo a cultura indígena, que trata certas manifestações que para nossa cultura seria considerada sintomas de loucura, como sinais divinos e que levam o individuo ao seu encontro direto com seu ser superior, algo que é respeitado e apreciado pelos demais que fazem parte dessa mesma civilização. Tais sintomas como: devaneios, transes, possessões e êxtases vivenciados em culturas primitivas, seriam estados patológicos, considerados inadequados pela psiquiatria. O capítulo nos mostra que devemos levar em conta a maneira pela qual a loucura é vivida e pensada, em contextos sociais diferentes do nosso, e sermos obrigados admitir que o vínculo entre loucura e patologia não é