O que é história?
“a história é o que é, não por causa de algum jeito de ser especial com o homem, mas porque escolheu um certo modo de conhecimento. Ou os fatos são considerados como individualidades, ou o são como fenômenos por detrás dos quais se procura uma constante escondida” (Cap. I, p.17). E a partir disso, discutir e relacionar com o que Le Goff tem a dizer sobre a noção de aprendizagem e o que a memória tem a ver com isso, e porque ele afirma: “a memória, não é uma propriedade da inteligência, mas a base, seja ela qual for”.
Quero que o Michel de Certeau nos explique porque que para que haja a historiografia, ou seja, a escrita dessa história é preciso que ela esteja situada em um lugar social que produz movimentos socioeconômicos, políticos e culturais, religiosos, etc. Pretendo mostrar as várias formas de como a história foi interpretada e alterada pela escola Metódica, escola dos Annales, e as outras escolas historiografias descritas em “Teoria da História”, escrito por P. P. A. Funari e Glaydson José da Silva, juntamente com o raciocínio de Marc Bloch sobre a história, os homens e o tempo e como esses homens afetaram a história do passado e do presente. Partindo do pressuposto de que “se tudo é história, a história não existe”, entendo que é impossível desvendar a resposta para tal pergunta, por isso, não é pretendido aqui, responder, o que é história, mas tentar entender como estes pensadores a descrevem.
Paul Veyne afirma que os eventos humanos são eventos reais que tem o homem como ator, como protagonista, e que esses eventos resultam de uma ótica escolhida. No entanto, nem os primórdios, ou a essência, ou os fins da história dependem da existência do homem. Na sua descrição de evento e documento, afirma-se que “a história é uma narrativa de eventos” (reais naturais, ou humanos), e que todo o resto parte