O que é etnocentrismo
Autor: Everardo P. Guimarães Rocha
Obra: O QUE É ETNOCENTRISMO.
Local: São Paulo/ SP.
Número de Páginas: 40.
2. Resumo:
O que é etnocentrismo
O primeiro capítulo, Pensando em partir, nos apresenta o Etnocentrismo que é quando os valores de um grupo étnico são utilizados como parâmetro de julgamento para os demais, seus conceitos são soberanos. Apontado como um problema unanime dentro das sociedades. Um grupo vê seus hábitos como os únicos normais, perguntando-se como pode, o outro grupo que também tem sua forma de agir e pensar, funcionar? Essa maneira exacerbada de vislumbrar o diferente, de encarar o outro pode levar à violência. Como toda a cultura, a nossa além de etnocêntrica é colonizadora, utilizando o etnocentrismo para dominar outras culturas, utilizando, para isso, a força, fato comprovado inclusive, nos livros didáticos que, muitas vezes, manipula a identidade do “outro”, pois os mesmos tem a “imagem” de relatar a verdade, o que acaba fixando as imagens etnocêntricas nos leitores. Cita o fato de alguns livros mostrarem os índios como “preguiçosos” e “indolentes” e não como pessoas que recusavam-se a trabalhar para o enriquecimento do outro.
O etnocentrismo torna-se visível nas rotulações que a sociedade coloca em grupos “diferentes” que coexistem dentro dela (“negros”, “colunáveis”, “doidões”). É a forma etnocentrista utilizada para o confronto do cotidiano com a diferença entre os grupos, transformando a diferença entre os grupos num juízo de valor etnocêntrico.
Contrapondo-se ao etnocentrismo, surge a relativização, que é a tentativa de compreender o “outro” em sua própria realidade, eliminando a hierarquia das diferenças, vendo estas diferenças como riqueza e não superioridade ou inferioridade é uma nova forma de ver o “outro”, compreendendo que nossos valores não são absolutos, e, portanto, não aplicáveis aos outros.
No segundo capítulo, Primeiros movimentos, o século XVI apresenta-se como