Biomecânica
1. Tecido Ósseo
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1.1 Estruturas Funcionais do Tecido Ósseo
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1.2 Solicitações Mecânicas dos ossos
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1.3 Arquitetura Funcional do Tecido Esponjoso
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1.4 Fatores que Determinam a Forma dos Ossos
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1.5 A atividade dos Músculos sobre os Ossos
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1.6 A Repetitividade da Aplicação da Carga
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2. Tecidos Musculares
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2.1 Tipos de Tecidos Musculares
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2.2 A Contração Muscular
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2.3 A Energética da Contração
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2.4 A Biomecânica da Contração
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Referências Bibliográficas
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1.TECIDO ÓSSEO
Os ossos quando analisados sobre o aspecto anatômico, parece tecido que pode ser submetido a indiscriminados esforços, mas ao mesmo tempo nos apresenta uma face frágil, de um material homogêneo, quebradiço. Os ossos trazem à mente uma imagem de tecido morto, um pedaço de mineral seco e frágil. Porém, uma das propriedades importantes do osso é a sua força e sua dureza, mas o tecido ósseo é também elástico, isto é, quando, submetidos à ação de uma força, sofrem uma deformação, mas, cessando a força voltam ao seu estado inicial, contrário os corpos plásticos que são aqueles que, submetidos à ação de uma força se deformam, e, cessada a força não voltam mais ao seu estado inicial. Por sua propriedade elástica, lhe permite suportar, até certo ponto, forças de compressão e de tração sem sofrer fratura. Quando um corpo elástico é submetido a uma força de tração, ele sofre certo alongamento. Se a força de tração for maior, o alongamento sofrido também será maior, ou seja, o alongamento sofrido pelo corpo é proporcional à intensidade da força aplicada.
Portanto, para os corpos elásticos, existe proporcionalidade entre as forças aplicadas e as deformações produzidas. Este é o enunciado da lei de Hooke e se as forças forem aumentadas, o corpo sofre rotura: este é denominado ponto de rotura, mesmo podendo o sistema ósseo suportar sobrecargas muito altas, como aquelas que ocorrem na prática esportiva. Para isso provoca