O que é dislexia?
O nome pode parecer feio, mas é mais comum do que se imagina. A dislexia – derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem) – é uma das mais comuns deficiências de aprendizado. Pessoas disléxicas – e que nunca se trataram – lêem com dificuldade, pois é difícil para elas assimilarem palavras. Geralmente, os disléxicos também têm problemas em soletrar. Pesquisas revelam que cerca de 15% da população mundial é disléxica.
Os sintomas são vários e vão desde a impossibilidade geral de entender o símbolo escrito até a dificuldade em reconhecer as letras b-d, p-q, m-n, d-t e c-q, entre outras, mas isso não quer dizer que uma pessoa dislexa seja menos inteligente. Muito pelo contrário, algumas conseguem ter um desenvolvimento acima da média, como é o caso de Tom Cruise, Albert Einstein, Walt Disney, Pablo Picasso, Steven Spielberg, entre outros. A dislexia é uma dificuldade de linguagem inesperada, pois não está relacionada a problemas visuais, auditivos, lesões neurológicas, retardo, problemas psicológicos e socioculturais. Suas causas são neurobiológicas e genéticas. A dislexia é herdada e, portanto, uma criança disléxica tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico.
Felizmente, a dislexia tem cura. Não há um só tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim, frases. Os profissionais que podem realizar este diagnóstico são fonoaudiólogos trabalhando junto com psicólogos especializados no assunto.
Podemos suspeitar a presença da dislexia desde cedo, principalmente na época da alfabetização, quando a leitura e escrita são formalmente apresentadas à criança. Um diagnóstico mais preciso é feito após dois anos de aprendizagem da leitura. Mas havendo sinais de dificuldades nas áreas de linguagem, um atendimento