O que o dinheiro não pode compra

Dinheiro na vida contemporâneaO que o dinheiro não pode comprar
"O que o dinheiro faz por nós não compensa o que fazemos por ele."
Gustave Flaubert – Escritor Frances Pra mim o dinheiro tem uma relação muito direta com o tempo. Parece que estão interligados um ao outro, um exemplo disso são os nossos empregos, nós os trabalhadores assalariados vendemos o nosso tempo para a empresa pela qual estamos contratados. E através dessa troca é que recebemos nossos salários e por conseqüência disso nosso sustento e a garantia da nossa existência hoje e no futuro.
A relação psicológica que temos com o dinheiro é o espelho de nossa personalidade e caráter. Um exemplo disso são as pessoas que são perdulárias, o ato de esbanjar mascara uma culpa inconsciente não apenas por talvez ter acesso ao dinheiro, mas serve para quem ao longo do tempo sofreu de um complexo de inferioridade que lhes diz a todo o instante que não são merecedores de determinado prazer, devendo assim se livrar o mais rápido possível do instrumento que lhe provoca satisfação. Já aqueles que são extremamente sovinas e avarentos em gastar seu dinheiro, estão presos não apenas num complexo de segurança, mas também espelham sua profunda miséria psíquica na retenção dele como se o dinheiro fosse uma espécie de salvação. O dinheiro para estas pessoas é algo sacralizado que mesmo o obtendo, jamais poderão se livrar de seu sentimento de carência pessoal.
Então, como tudo nesse mundo em que vivemos, o dinheiro é mais uma de suas ilusões. Porque quem o tem, ilusoriamente se cobre com ele e através de seu brilho artificial vai encobrindo suas carências pessoais para se tornar objeto do comentário, da cobiça e do interesse das outras pessoas.

“Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência.” (Henry Ford – Americano,inventor da linha de produção) Essa era consumista que vivemos vai