o que e filosofia
Manoel Francisco da Rocha Neto
Ciências Contábeis
Professora: Karina Souza
Ficha Bibliográfica: JUNIOR, Caio Prado – Editora Brasiliense, 2007
A filosofia pode ser considerada uma especulação infinita e degradada em torno de qualquer assunto ou questão, ao sabor de cada autor, de suas preferencias e mesmo de seus humores. Para muitos a filosofia sugere questões e propõem problemas, com a finalidade de estimular a reflexão.
A filosofia é conhecimento, que se ocupa dos mesmos objetos que as ciências em geral. Aquilo que ocuparia um simples prolongamento ou generalização do conhecimento científico não merece outro nome que “ciência” simplesmente.
É pelo objeto, pela matéria ou assunto de que se ocupa, que a filosofia para ter existência própria e se legitimar, se há de distinguir. Se o objeto da filosofia é identificadamente o mesmo que o das ciências, a saber, os fatos e feições do universo em geral, não haveria mister dela.
A filosofia é tida como uma complementação da ciência e da elaboração cognitiva em geral. A ciência social é um conhecimento empírico e solidário da observação e experimentação. Já a ciência física e seus sistemas conceptuais que cobrem e compreendem representando-os em diversificados aspectos da realidade universal. Isso nos mostra que a filosofia não é e não pode ser simplesmente o prolongamento científico.
Trata-se de uma posição como critica que objetiva de um lado aferir de um modo geral a segurança e ponderar o valor e alcance do conhecimento adquirido e de outro lado visa e se propõe dar ao conhecimento expressão conveniente e sintetizar a conceituação que o mesmo propõe.
Numa alertada consideração e atenta interpretação do desenvolvimento histórico da filosofia veremos que se encontra na base dos mal-entendidos e confusões que viciam o pensamento filosófico, tornando tão precária a realização da tarefa que lhe incumbe.
A filosofia tem seu ponto de partida a partir do momento que o homem se volta