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Tudo no experimento é microscópio, menos a energia que terá explosão de 14 trilhões de volts, 120 megawatts, eletricidade capaz de abastecer mais de 40 mil casas. A micro-explosão gerará um microscópio buraco negro, que por instabilidade desaparecerá em segundos, podendo expor aos cientistas estudo sobre a “matéria negra do universo”.
A enorme máquina do projeto está enterrada sob a fronteira da Suíça com a França. O LHC, que em português significa “Grande Colisor de Hádrons” tem a propensão de acelerar prótons (partículas pertencentes ao núcleo dos prótons) e levá-los a colisão, tais colisões produzirão novas partículas que irão expor a composição da matéria e da energia.
Os prótons, durante o experimento, percorrem num túnel circular de 27 km em sentidos opostos. Ímãs resfriados em hélio líquido a - 271,3° impulsionarão os prótons dentro deste túnel. Por segundo, cada próton percorrerá o túnel 11.245 vezes numa velocidade muito próxima da luz. Os resultados serão colhidos por detectores específicos para cada situação e momento do experimento.
Alguns cientistas, além de verificar o que ocorreu após o “big Bang”, poderão estudar se há realmente uma quarta dimensão espacial, e como é disposta e composta a matéria negra e sua relação de massa gerada pelos prótons. Todas as informações serão guardadas numa rede de computadores. Há o temor de que a máquina cause um buraco negro de proporção maior e que “sugaria” a constituição física e molecular do planeta, o que ocorreria em milésimos de segundos sem ninguém perceber. Mas os cientistas responsáveis afirmam que isso é impossível.