O Psicopedagogo E A Dislexia: Estratégias De Intervenção
Doradiva Brilhante dos Santos Brito
Ivete Ribeiro Sena Garcês
Vanessa Lima
RESUMO: Este artigo tem o objetivo de contribuir com o diálogo acadêmico que envolve a preocupação de quem é e como atua o psicopedagogo na escola. Como atender o disléxico de forma a minimizar suas dificuldades para promover-lhe maior aprendizagem. Os referenciais teóricos consultados: Antunes (2003); Fernandez (2001); Piaget (1996); Tiba (1999); Ruth (2003); Vera e Nádia (1998); Weiss (1997, 1999) e Winnincott (1998). A metodologia foi do tipo qualitativo ao desenvolver uma pesquisa bibliográfica. Tornou-se clara a necessidade de maior formação qualificada que permite ao professor intervir pedagogicamente e psicopedagogicamente frente à dislexia. Por fim, apresentamos as informações para que ao identificarem alunos com a dificuldade em questão de aprendizagem possam tomar as devidas providencias dentro de sala de aulas e com a família do aluno.
PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia. Dislexia. Intervenção.
INTRODUÇÃO
O interesse em ampliar a compreensão sobre a atuação do psicopedagogo na escola e sua intervenção, acompanhou a nossa trajetória acadêmica em todas as disciplinas estudadas no Curso de Lato Sensu. E sempre voltávamos ao questionamento, qual realmente é a função social do psicopedagogo frente às escolas públicas?
Embora o psicopedagogo que atua na Rede Pública não seja considerado ainda legalmente como um especialista da área escolar, e sim como um psicopedagogo clínico, é a este profissional que as escolas públicas recorrem para encaminhar os alunos com problemas e/ou dificuldades na escola.
Nossa proposta neste artigo, não é discutir os aspectos específicos da atuação do psicopedagogo. No entanto, consideramos importante a sua atuação por está intrinsecamente ligado ao “ato de aprender e ensinar, levando sempre em conta as realidades internas e externas da aprendizagem, tomadas em conjunto” Neves