O psicodiagnostico
Bárbara Camargo da Silva Dal Bello Costa
RA: B168CD-5
O modelo de psicodiagnóstico interventivo é inspirado no trabalho de Marilia Ancona-Lopez (1987) e Marizilda Fleury Donatteli (2005), que veem na devolutiva com histórias uma oportunidade de se trabalhar com semelhanças, o que faz com que a criança compreenda a sua problemática, de acordo com o seu auto-conhecimento. Nesse contexto, o livro conta a história de uma personagem com a qual a criança possa se identificar. A principal preocupação nesse caso é fazer com que o paciente entenda de forma lúdica, o que foi compreendido durante o psicodiagnóstico. Segundo as autoras, a história deve conter os principais conflitos e medos, assim como integrar todos os conteúdos enfocados no psicodiagnóstico, sendo necessário todo cuidado para não se estigmatizar a criança. Várias sessões compõem o psicodiagnóstico infantil, como a entrevista de anamnese, testes, projetivos e a hora lúdica. Os dados obtidos durante cada sessão devem ser usados como roteiro para construir a história para cada paciente. As histórias seguem os parâmetros de Ocampo et al. (2009), de dosar aspectos positivos e negativos ao longo da devolutiva, e somente informações que este possa suportar. A história pode ser apresentada à criança de diversas maneiras, como cenários, fantoches, livros confeccionados, entre outros, isso fica a critério de cada estagiário terapeuta, priorizando os interesses do paciente. Considera-se que a história é o resultado da compreensão de todo o trabalho realizado no psicodiagnóstico. Ele contém aspectos significativos do desenvolvimento da criança e de suas relações com o meio em que vive, assim como uma compreensão de seus sintomas. Desse modo, é possível dar a ela um entendimento melhor de seu problema,