Pisco interventivo e tradicional

Barbieri, V. Psicodiagnóstico Tradicional e Interventivo: Confronto de Paradigmas? Psicologia : Teoria e Pesquisa, V. 26, n.3, p.505-513. Ribeirão Preto, 2010

Bárbara Camargo da Silva Dal Bello Costa
RA: B168CD-5

A avaliação psicológica envolve a aplicação de conhecimento teórico no entendimento do funcionamento psicológico, essa avaliação psicológica que tem uma finalidade clínica chama-se Psicodiagnóstico.
Existem vários modelos de Psicodiagnóstico, dentre eles estão o psicodiagnóstico tradicional e o psicodiagnóstico interventivo, onde podemos traçar um paralelo entre eles. O Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia clínica que integra dois processos, os avaliativos e terapêuticos. O método tem como função trazer aspectos centrais da personalidade do indivíduo que são essenciais para a compreensão de seus conflitos, ou seja, é um espaço para acolhimento, compreensão da vivência trazida por ele. As intervenções nesse método são feitas durante as entrevistas e a aplicação de testes, sendo assim, o psicólogo coleta dados mensuráveis, através dos testes e observações, para determinar a patologia que o paciente apresenta. Com isso, podemos ver que o psicodiagnóstico interventivo entra como uma forma de apresentar caminhos em que o próprio cliente os constrói com a ajuda e colaboração mutua da relação que é criada durante os atendimentos. A Psicanálise é a teoria mais comum empregada neste modelo e contribui com um grande número de importantes testes psicológicos que são considerados projetivos para a investigação da personalidade. Já o método Tradicional de Psicodiagnóstico fundamenta-se no modelo médico de diagnóstico, no qual o profissional é detentor de saber sobre o outro; visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia. As intervenções são feitas somente na entrevista de devolução. Seus objetivos. O Psicodiagnóstico Tradicional e o Interventivo