Psicodiagnóstico

Psicodiagnóstico

Introdução
Um dos aspectos fundamentais na prática clínica é o processo diagnóstico que “tem origem na palavra grega diagnõstikós, que significa discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de” (ARAÙJO, 2007, p. 129). Segundo a mesma autora essa atividade é compartilhada entre muitas profissões, mas especificamente em psicologia essa prática de avaliação, psicodiagnóstica, tem fundamental importância na construção da identidade do profissional psicólogo.
Segundo Cunha (2005) nos primórdios do psicodiagnóstico esse processo era bastante psicométrico, visando preferencialmente medidas intelectuais. Com o tempo percebeu-se que os aspectos técnicos da testagem não eram suficientes para a avaliação e resolução das demandas psicológicas, portanto era necessária a utilização de um método mais eficaz para avaliar os pacientes. Diante disso a psicanálise contribuiu bastante na estruturação do modelo psicodiagnóstico atual, pois ofereceu um novo entendimento do indivíduo e nova forma de classificação dos transtornos mentais.
De forma geral, o processo gira em torno de perguntas ou hipóteses iniciais, a partir disso determinam-se os instrumentos necessários, como e quando utilizá-los. Após a aplicação das técnicas pertinentes a cada caso os dados obtidos são correlacionados com as informações da história clínica, pessoal e hipóteses iniciais, para se chegar aos objetivos predeterminados.
Sendo assim, este trabalho procura dar uma conceituação geral do processo psicodiagnóstico seguindo a visão dos autores mais influentes nesse contexto, os objetivos desse método, bem como suas etapas. O estudo traz ainda informações sobre o psicodiagnóstico infantil, a importância de ampliá-lo à esfera familiar, por fim destaca o uso do lúdico como método investigativo na avaliação de crianças.

Psicodiagnóstico Clínico.
O Processo psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica feita com propósitos