O príncipe
Sua obra "O Príncipe" retrata um modelo amoral de praticar o poder.
Maquiavel começa definindo que todos os Estados e todos os governos que exerceram ou exercem certo poder sobre os homens foram ou são repúblicas ou principados. Caracteriza os tipos de principados destacando como conquistar e manter o poder nestes.
Um principado hereditário por ser de origem tradicional o príncipe tem maior conservação do seu poder.
No principado misto diz ser de todo novo ou que tem sua origem a partir de Estados conquistados que são anexados a um Estado antigo. Esses possuem sua problemática no que se refere à conquista e preservação. Aqui para manter-se no poder o governante deve morar nas terras conquistadas, providenciar assentamento de colonos, ser defensor de vizinhos menos poderosos, conhecer seu terreno para sanar males interiores, cuidar das desordens e ainda precaver futuras, para remediá-las. O tempo deve ser aproveitado ao máximo, pois "uma guerra não evita-se mas protela-se".
Sobre a guerra diz que é importante para o desenvolvimento do patriotismo e nacionalismo que vem unir os cidadãos do Estado de forma a torná-lo forte.
No principado Civil um cidadão comum torna-se príncipe a partir de favores do povo ou dos nobres, de maneira que deverá haver a conquista de uma dessas classes.
No principado eclesiástico a maneira com que age ou comporta-se um príncipe pouco importa, aqui a grande força vem da religião.
De acordo com a forma de conquista os principados se dividem em: Os que foram conquistados com as próprias armas e qualidades pessoais (Moisés), aqueles conquistados com armas e virtudes de outro, por herança (César Borgia) e ainda conquistas feitas com pura maldade (Agátocles).
Maquiavel destaca a virtude e a fortuna como forças opostas, nas quais se concentram o essencial da vida e da ação política. Fortuna são os acontecimentos que não estão sobre o controle do homem, o