O progresso das mentes publicitarias
O conceito de moda começou no final da Idade Média (século XV) e começo da Renascença, quando a população das cidades crescia e o comércio se tornava cada vez mais forte. Com isto, os burgueses, que eram os comerciantes das cidades, começaram a copiar as roupas dos nobres, na tentativa de se parecer com estes para ganhar status, muito parecido com o que acontece hoje com as celebridades. A diferença é que só tinha muitas roupas quem realmente tinha muito dinheiro, pois tecido custava caro e as roupas eram feitas artesanalmente. Como os nobres queriam sempre se diferenciar no seu modo de vestir, a velocidade das mudanças no vestuário foi aumentando rapidamente.
Com o aumento das mudanças na moda, aumentou também o consumo de roupas. Mais tarde, com a evolução da indústria a partir do século XVIII aumentou a produção de tecidos e as máquinas de costura aos poucos passaram a ser item indispensável no ambiente doméstico. Apesar de a indústria já fabricar roupas para vender, comprar roupas prontas foi por muito tempo um luxo para poucos. As roupas compradas feitas só passaram a fazer parte do dia-a-dia algum tempo depois. O período de pós-guerra foi determinante para a entrada definitiva da mulher no mercado de trabalho e o início da democratização do consumo de roupas prontas. Apesar dessa democratização as pessoas não consumiam tanto quanto hoje, pois as roupas tinham, em geral, boa qualidade e eram usadas por mais tempo.
A intensificação do consumo de produtos de moda aconteceu a partir da década de 80, quando o ciclo de vida dos produtos diminuiu bastante, ou seja, as pessoas passaram a usar uma peça de roupa ou um calçado por um tempo bem menor do que antes, descartando com mais frequência, para