O professor construtivista

2773 palavras 12 páginas
O PROFESSOR CONST RUTIVISTA

Já que se pretende, aqui, focar a alfabetização de uma perspectiva de aprendizado, em que o aluno torna-se co-piloto do processo, necessário se faz que se procure traçar um perfil de professor que se circunscreva nesta proposta, tendo-se em vista que, ao contrário do que muita gente pensa, o ensino construtivista não relativiza a figura do professor e não propõe que ele seja dispensável no processo. Pelo contrário, nessa perspectiva, a figura do professor permanece de suma importância, mas com outra conotação: a de mediador e orientador, facultando ao aluno interagir com o objeto de conhecimento, e a partir daí construir, em um processo contínuo, novas estruturas mentais e evoluir no seu desenvolvimento cognitivo.
Quando se levanta a idéia de que o ensino, na sua dimensão ampla e geral, e na aquisição da lectoescrita, pelas crianças, em particular, não cabe mais no formato tradicional, cuja prática pedagógica tem na teoria empirista do conhecimento a sua principal base epistemológica, pela qual o ensino é focado no objeto, o que implica no conhecimento vindo de fora, transmitido ao aluno, que a sala de aula é um lugar onde não se estimula o pensamento mas a repetição, a cópia e a memorização, que o professor reúne em si todo o conhecimento a ser transmitido, sendo, por isso, respeitado, temido e inquestionável, então é preciso que se conceba um novo perfil de professor que irá substituir o primeiro, já que a proposta de ensino é nova e transformadora.
Começar dizendo que o professor construtivista é a negação do professor tradicional não é suficiente, como não é suficiente dizer que o construtivismo é, simplesmente, a negação do método tradicional de ensino. Negar a transmissão, somente, pode resvalar para o espontaneísmo, por exemplo, e não lograr atingir uma prática pedagógica assentada na interação, na construção do conhecimento. Negar, somente, o professor tradicional, é dizer, apenas, o que o novo professor não deve fazer, e

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