O professor alfabetizador, livro didático e a literatura. qual a relação?
Roberta Soares Rufino
Resumo: Este artigo tem por objetivo esboçar a relação do professor alfabetizador com o livro didático e de que forma a leitura se encaixa neste contexto alfabetizado. Sabe-se o professor se utiliza do livro didático como ferramenta de ensino e que isso implica diretamente na alfabetização dos seus alunos, de modo que quando falamos neste trabalho de alfabetização, logo fazemos intrínseco o incentivo e praticas diretas de leitura ao falamos de alfabetização. O estágio que realizamos no Colégio Interativo na cidade de São José-SC acabou justamente suscitando esta questão, qual a relação que nós professores habilitados em alfabetizar temos com o livro didático? É uma ferramenta auxiliadora para uma prática significativa ou um encosto que esconde a descrença de uma educação eficaz?
Palavras-chave: Livro didático, Leitura, Alfabetização
O professor alfabetizador ao chegar em uma escola, chega com suas mãos e mente vazia em relação ao conhecimento sobre seus alunos. A primeira porque espera recursos da escola para realizar seu trabalho com sua nova turma e a segunda pois não conhece a turma em questão, não sabe a realidade da turma, contexto de suas vidas e muito menos o que eles sabem e o onde vão chegar em relação a aprendizagem. Mais complexo ainda é a chegada de um professor em uma escola, quando este, tenha acabado de sair da universidade.
O livro didático é um dos materiais mais utilizados pelo professor, principalmente no momento em que este vai alfabetizar. Este material ou é sugerido pela direção da instituição de ensino ou o professor acaba adotando-o para que sua prática tenha uma certa “direção”, no entanto, muitos educadores se utilizam deste recurso freqüentemente, ou seja, aquilo que serviria para facilitar a aprendizagem do aluno em conjunto com outras ferramentas, torna-se um agente limitador no processo de alfabetização. Aos olhos do