O Processo

Resenha crítica do filme O Processo

O filme foi inspirado na obra literária de Franz Kafka (1883 - 1924), um dos maiores escritores de ficção do século XX. A obra é um romance escrito por volta de 1925 e não foi finalizada, ganhou duas versões para o cinema, uma adaptada pelo diretor Orson Welles e o papel principal feito pelo ator Anthony Perkins no ano de 1962. Em 1994 foi feito uma nova versão dirigida por David Hugh Jones, e o ator Kyle Maclachlan interpretou Josef K. O filme assistido para a análise deste trabalho foi o último citado.
Esse filme traz em seu enredo a história de um bancário chamado Josef K., que em certa manhã, ao acordar se depara com um representante da justiça que o notifica de sua prisão em decorrência de um processo contra ele. Josef K. questiona o porque de estar sendo preso embora desconheça qual crime cometeu mas os guardas negam lhe fornecer tal informação. A partir disso Josef passa a estar sob constante vigilância de guardas que o acompanham em seus afazeres cotidianos, já que a sua prisão era abstrata e não ficou preso em uma cela.
Com o desenvolver da história o personagem principal se depara com situações confusas e se vê inerme diante da Justiça do Estado, a qual nega a possibilidade de defesa e detalhes sobre o seu caso. O Estado vê Josef K. e os cidadãos que cometeram crimes daquela época de um modo que eles não fossem ninguém, como pessoas sem personalidade, sem iniciativa e sem conhecimento. Mas o bancário busca entender o motivo disso estar acontecendo com ele, já que ele não possuía permissão para ver os autos do processo. Para conseguir as informações que necessitava Josef K. se envolve com a mulher do oficial de justiça e também com a enfermeira do advogado que estava cuidando do caso do bancário.
Karl, tio de Josef, o convence a procurar um advogado, chamado Senhor Huld, para ajudá-lo a se defender, mas com o passar dos dias percebeu que não estava adiantando em nada a ajuda dele pela demora que tinha em