O processo da leitura e da escrita na história
Nota-se que os professores de História, da 2ª fase do Ensino Fundamental, estão passando por um processo de conscientização em relação à responsabilidade que lhes cabe quanto à alfabetização dos alunos. No processo da leitura e da produção escrita, o ensino de História deu um enorme salto em relação às antigas práticas docentes que se perpetuaram ao longo do tempo.
Uma prática recorrente nas aulas de História antigamente era a produção de resumos: os professores de História solicitavam aos seus alunos, como atividade cotidiana em sala de aula, a produção de intermináveis resumos. A finalidade pedagógica dessa atividade não acrescentava quase nada na formação dos alunos. Os alunos não liam os textos e somente reproduziam cópias de trechos dos livros didáticos em seus resumos.
Superando a prática acima ressaltada, propomos uma mudança nas aulas de História, onde os alunos praticarão e vivenciarão mais assiduamente o hábito da leitura e da produção escrita em seu cotidiano. Muitas vezes os alunos não leem e nem escrevem fora da sala de aula; e, em consequência dessa pouca leitura, os textos produzidos por eles não possuem paragrafação ou pontuação correta e apresentam múltiplos erros ortográficos.
Visando a modificar essa realidade, o professor de História pode contribuir para a alfabetização dos seus alunos, corrigindo erros ortográficos, auxiliando os alunos na estruturação de um texto e realizando leituras individuais e coletivas nas aulas de História.