O problema educacional público
Expectativa é que a Formação pela Escola, prepare cidadãos que atuem em parceria com o governo de modo a melhoria da escola, com isso sendo um vetor facilitador para o acesso, a permanência e o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos matriculados nos diferentes níveis e modalidade de ensino brasileiro. Por que as crianças brasileiras não aprendem? Como educadores, com certeza, um dia já nos fizeram esta pergunta, ou pelo menos já ouvimos algum questionamento similar, ou ainda, nós temos nos perguntado o porquê de tal tragédia depois das últimas noticias sobre o analfabetismo nas escolas públicas, e nada acontece por acaso. A associação de múltiplas situações de risco e traumas constantes que ameaçam a integridade corporal e emocional contribui para a fragmentação da seqüência das etapas de desenvolvimento do aluno, inibindo a aquisição das habilidades necessárias para o aprendizado e para o desempenho do indivíduo. A cada dia e progressivamente, as causas e os efeitos traumáticos, quando não interrompidos ou resolvidos, contribuem para a marginalização escolar e exclusão social, para mais discriminação e principalmente para outros episódios de violência e abusos com sintomas dos quais permaneceram muitas vezes para sempre, como um trauma, ou ocasionam desfechos trágicos, como desastres, conflitos armados entre facções rivais, “balas perdidas” e a morte precoce de crianças e jovens. A proteção de crianças e adolescentes contra qualquer forma de abuso, abandono, exploração e violência está assegurada pela Convenção dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas, e confirmada pelo Brasil, país signatário deste documento mas infelizmente ainda é muito precária em todos o território nacional, pois sem contar com o advento da desinformação. Cansamos de ouvir em noticiários a expressão: “Que o governa está com falta de recursos públicos disponíveis para aplicar nas áreas de Saúde