O problema do relativismo cultural - Herskovitz
Raissa Dias Pimentel – 130131130
Eduardo Soares Nunes
Universidade de Brasília
Resenha do texto “O Problema do Relativismo cultural” de Melville Herskovits.
Para que se fosse possível o estudo de diversas culturas distintas o estudo de campo foi utilizado, analisando aspectos econômicos, políticos, sociais, familiares, entre outros. Qualquer fato exposto a uma cultura diferente e não analisado dentro de seu contexto, acaba sofrendo certo tipo de pré-conceito e de estranhamento, por já existirem diferentes pensamentos formados sobre o mesmo. Mas também há como chegar a maneiras diferentes de aceitação e visão do fato quando se é integrado a uma nova realidade, à realidade a qual o fato pertence, e, assim, começa-se a entender um sistema novo -e a explicação do fato estranhado está dentro desse conjunto.
O principio do relativismo cultural se apoia na gama de estudos obtido através de uma saída de campo em que tem como base não priorizar os valores de um ponto de vista, como os conceitos ocidentais, mas busca-se relativizar a cultura. As análises de determinado grupo se baseiam na experiência do estudo e a experiência é acrescentada ao processo de endoculturação do próprio individuo.
A cultura é flexível, a mudança é pregada e aceitável, por vezes esperada, nos moldes de sua realidade. Herskovits sustenta que nenhuma cultura desde suas raízes é a mesma, nenhuma cultura não sofreu alteração alguma seja em sua estrutura econômica, social, tecnológica e que, sendo assim, o que se pode fazer é observar a mudança como algo necessário e esperado até pela grande possibilidade de mudanças que o mundo oferece. Os estereótipos construídos, as modas, os moldes das relações interpessoais, as convenções sociais, os costumes são a marca do contato de indivíduos que acabam criando marcos de referência que se concretizam e se incorporam na formação de valores de um sistema. Um exemplo é a questão do parentesco. A mesma é muito significativa e