O principio da individualidade biológica

1. O Princípio da Individualidade Biológica:

Tubino: Cada ser humano possui uma estrutura e formação física e psíquica própria, neste sentido, o treinamento individual tem melhores resultados, pois obedeceria as características e necessidades do indivíduo. Grupos homogêneos também facilitam o treinamento desportivo. Cabe ao treinador verificar as potencialidades, necessidades e fraquezas de seu atleta para o treinamento ter um real desenvolvimento. Há vários meios para isso, além da experiência do treinador, que conta muito, os testes específicos são primordiais.

Dantas: “O indivíduo deverá ser sempre considerado como a junção do genótipo e do fenótipo, dando origem ao somatório das especificidades que o caracterizarão.” O campeão seria aquele que nasceu com um “dom da natureza” e que, aproveitando totalmente esse dom, o desenvolve através de um perfeito treinamento. Podemos facilmente ver que essa afirmação é equivocada, pois vemos atletas considerados fenômenos pela mídia, dando entrevistas que dizem que os bons resultados obtidos não eram frutos somente de um Dom, e sim de muito esforço, trabalho, treinamento, incentivos financeiros e técnicos.

2. O Princípio da Adaptação:

Podemos dizer que a adaptação é um dos princípios da natureza. Se não fosse a capacidade de adaptação, que se mostra de diferentes modos e intensidades, várias espécies de vida não teriam sobrevivido ou conseguido sobreviver por longos tempos e em diferentes ambientes.

Weineck: De acordo com Weineck, a adaptação é a lei mais universal e importante da vida. Adaptações biológicas apresentam-se como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. Weineck diz que, no esporte, devido aos múltiplos fatores de influência, raramente o genótipo é completamente transformado em fenótipo, mesmo com o treinamento mais duro. Para este autor, fases de maior adaptabilidade, encontram-se em diferentes períodos para os fatores de desempenho de coordenação e