O preço da liberdade

A Liberdade Guiando o Povo

Obra de Eugène Delacroix

A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinônimo de virtude e eternidade.
Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei.
Homem sem calças: a presença deste cadáver desnudado significa um homem desprovido da sua dignidade.
O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da pintura.
A composição: é uma composição clássica, em pirâmide, na qual a liberdade ocupa o vértice da pirâmide.
As bandeiras: O regresso deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo reconquistasse o seu orgulho, após a restauração da monarquia.
As cores: as cores vivas da bandeira auxiliam o destaque para a mulher que simboliza a liberdade.
A luz: Fortes contrastes de luz e sombra conferem maior dramatismo à cena
O Preço da Liberdade
"De nada adianta a liberdade, se não temos a liberdade de errar."
(Autor: André Gide)

Todo bom cidadão sabe ou tem uma ideia do conceito de liberdade, temos sede, pura necessidade de ser livre, mais a pergunta é o que significa ser livre? Onde nos levou essa liberdade? A declaração vem simplesmente do fato de o ser humano ser eminentemente social, e com isso possui indagações que merecem atenção.
Desde o princípio da historia humana estamos engajados em lutas, guerras, a busca da nossa própria iluminação e razão para desobstruir a tirania censurável que era submetida as pessoas pobres, ou mulheres,ou escravos,etc. A obra de Delacroix, “A Liberdade Guiando o Povo” é um retrato perfeito dessa visão, pois em todo o sentido até mesmo em suas pinceladas busca transmitir o sentimento que era adquirir essa tão sonhada condição. Por ela nos também somos capazes de sonhar, ver na imagem de quem ergue a bandeira a liberdade na forma humana, afinal já nascemos livres. O que realmente gera conflito é o fato de que para viver na nossa sociedade temos que sacrificá-lo de certa forma, para enfim seguir as regras