justiça
Furacão charley na Flórida – vendedores e prestadores de serviços aproveitaram as circunstâncias para elevar absurdamente os preços. Ex: saco de gelo, noite em um quarto de motel, serviço para tirar uma árvore de cima da casa. Na Flórida havia uma lei para os preços abusivos, porém os economistas afirmavam ser um equívoco. Na era medieval o preço-justo era aplicado, este determinado pela tradição e pelo valor intrínseco das coisas. Nos dias de hoje nas economias de mercado, o preço é regido pela lei da oferta e da procura. Segundo o economista Sowell, preços exorbitantes têm a vantagem de limitar o uso pelos consumidores, aumentando o incentivo para que empresas de locais mais afastados forneçam mercadorias necessárias depois do furacão. Os preços são o reflexo de um mercado livre. Já para o procurador-geral Crist, em uma situação como esta as pessoas não tem liberdade para comprar o que quiserem, mas sim aquilo que lhes é imposto devido à situação de calamidade, como por exemplo, a compra de artigos básicos e a busca por abrigo. “Compradores sob coação não têm liberdade”. Essa discussão sobre os preços levanta questões sobre moral e lei: É errado se aproveitar da situação para elevar os preços? Se sim, existe algo que a lei e o Estado possam fazer a respeito, mesmo interferindo na liberdade de compra e venda? Aumentar o bem-estar, respeitar a liberdade e promover a virtude são 3 ideias de justiça e cada uma aponta para uma forma diferente de pensar sobre justiça. Os mercados promovem o bem-estar da sociedade e respeitam a liberdade individual. Argumento de defesa dos opositores da lei do abuso de preços. Em contrapartida, os partidários da lei afirmam que o bem-estar da sociedade não é realmente favorecido nesses tempos difíceis por causa dos preços exorbitantes cobrados e também para os menos abastados o aumento dos preços é uma dificuldade real a ser enfrentada. Em determinadas condições o mercado livre