o preto e o branco no Brasil contemporâneo
Ana Carla, Camila Mamede, Fernanda Ribeiro,
Francisco Junior, Lilian Araújo, Tamy Felix.2
RESUMO
O presente trabalho tem como escopo tratar da questão do racismo no Brasil desde a colônia até aos dias atuais, os dilemas enfrentados com o termino da escravidão, as implicações psicológicas que o preconceito acarretou e ainda acarreta no preto ao longo de sua história, os avanços no sentido de resolver tal problema e como o Estado tem se posicionado no intuito de resolver a questão.
Palavras-chave: Racismo, preconceito, preto, branco.
INTRODUÇÃO
Em meados do século XVI o Brasil passava pelo período colonial. Os portugueses ao necessitarem de mão-de-obra para trabalhar no Brasil colônia, importaram africanos, os quais eram comercializados como um objeto, a fim de realizar diversos serviços aos seus senhores. Tal fato denominado de escravidão inicia o racismo ao preto no Brasil.
Ao longo do tempo, perderam - se crenças, costumes, e a cultura com todo o seu dinamismo sofreu, e vem sofrendo diversas modificações, mas diante de todas essas mudanças, um dos aspectos culturais que não passou por muita alteração foi o racismo, a ideologia do branqueamento, e o totalitarismo branco da época colonial, mesmo de uma forma diferente, ainda é vivenciado nos dias atuais.
No Brasil contemporâneo, alguns indivíduos por possuírem a pele preta, não conseguem passar ‘impunes’ dos atos de preconceito vindos dos brancos. A relação social entre brancos e pretos por conta do racismo é complicada, e acaba acarretando uma série de efeitos psicossociais, como o complexo de inferioridade, que afeta a conduta das pessoas de pele preta.
A questão é que, o preconceito ao preto não está ligado ao momento histórico do século XVI, e sim ao fato do brasileiro ter se conformado e aceitado o racismo desde os primórdios, no período da colonização do país pelos portugueses, por isso, hoje o que vivemos não é um preconceito de raça, e sim