O Poder Da Igreja
O papel da Igreja num primeiro momento após a queda de Roma foi importante para o processo de fusão entre hábitos romanos e “bárbaros”. A maioria do povos bárbaros optou pelo arianismo, doutrina considerada herética pela Igreja que contestava a divindades de Jesus Cristo. O combate ao arianismo foi marcada no concilio de Nicéia de 325. Na sequencia a Igreja utilizou de sua influência não só lutou contra a heresias, mas para, com o poder de espada e também do martírio, converter os hesitantes ao cristianismo. Já do ponto de vista territorial, a Igreja era a maior possuidora de terras da Idade Média. Apesar de boa parte do poder econômico da Igreja estar baseado nas grandes extensões dentro e fora da Europa, reforçavam a beleza das Igrejas. Além disso os camponeses eram obrigados a pagar o dízimo. A educação também era praticamente um monopólio dos padres, pois, em geral, eles eram os únicos alfabetizados. Esse monopólio cultural trazia consequências não só para a educação do período, mas também para a formação dos governos dos período. Para fazer funcionar a maquina administrativa os príncipes e reis precisavam utilizar os serviços do clero, únicos com conhecimento suficiente para auxiliá-los. Acabou fazendo com que os religiosos se aproximassem mais dos interesses terrenos do que da espiritual, o poder da Igreja abarcava também a medicina, na Alta Idade Média, não se praticava a dissecação de cadáveres humano, pois como na doutrina cristã o homem havia sido á semelhança de Cristo, de certa, forma, violar o corpo humano seria ofender a Deus. A força do cristianismo é tão clara que abarca a própria concepção de tempo. A contagem do tempo na Idade Media seguia as alterações físicas da natureza e eram anunciadas pelo sino da Igreja, mostrando o controle do clero sobre a vida das pessoas. Um dos métodos mais comuns de tratamento era a sangria, que consistia em retirar sangue do doente acreditando que o mal era do desequilíbrio de líquidos no corpo.